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“O período compreendido entre 1831 e 1889 consolidou a independência do Brasil. Mas antes que isto ocorresse houve uma fase turbulenta – 1831/1850, em que a unidade do país estivera ameaçada. Por isso mesmo, esse contexto pode ser entendido como um período de “construção da ordem”.
Fonte: CARVALHO, José Murilo. A vida política. In: CARVALHO, José Murilo. (Org.). A Construção Nacional 1830-1889. SP: Objetiva, 2012. p.84. Adaptado
Nas primeiras décadas do Império e, especificamente, no período das Regências (1831-1840), a unidade territorial brasileira foi ameaçada pelas diversas rebeliões ocorridas em diferentes regiões do país.
Sobre as “revoltas regenciais”, é correto afirmar que:
A revolta regencial conhecida como Farroupilha questionava a centralização política do poder no Rio de Janeiro e, com isso, propunha que a capital do Império fosse transferida para o Rio Grande do Sul.
As revoltas regenciais: Cabanagem, Sabinada, Balaiada e Farroupilha não podem ser consideradas lutas contra o poder político instituído no Império, mas, sim, como manifestações populares com demandas especificamente locais.
Com a abdicação de D. Pedro I, sem um sucessor dinástico, o poder político do Brasil Imperial passou a ser exercido por uma regência, a qual conseguiu manter a estabilidade política do regime até o “golpe da maioridade” de D. Pedro II.
As revoltas ocorridas no Pará (Cabanagem), em Salvador (Sabinada), no Maranhão (Balaiada) e no Rio Grande do Sul (Farroupilha), apresentavam programas de luta bastante variados, mas tinham em comum o descontentamento com centralização do poder político na província do Rio de Janeiro.