Leia esta canção de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.
Asa Branca
Quando oiei a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu preguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu preguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse, adeu Rosinha
Guarda contigo meu coração
Entonce eu disse, adeu Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva caí de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Espero a chuva caí de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus oio
Se espaiar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração
ASSINALE a alternativa que representa o fenômeno migratório presente na letra dessa canção.
Nomadismo, em que há o deslocamento constante das comunidades em busca de abrigo e boas condições de sobrevivência.
Migração pendular, em que predomina o deslocamento diário entre cidades vizinhas com a finalidade de trabalho e retorno ao lar.
Migração sazonal, em que o deslocamento se dá em um período do ano em função do período de colheita em outras regiões, com retorno periódico do migrante.
Êxodo rural, em que as populações rurais abandonam seu modo de vida e se deslocam para grandes cidades passando a trabalhar na indústria ou em serviços.