Leia e analise o texto a seguir.
Muito se tem polemizado sobre a pronúncia da palavra cateter. Ca-té-ter ou ca-te-tér? E, no caso da forma paroxítona, como seria o plural? Catéteres ou cateteres? A palavra cateter já existia em grego, com acento na última sílaba - kathetér - e com o significado de algo que se introduz. O fato de o acento tônico recair na última sílaba, em grego, tem servido de argumento aos que defendem a forma oxítona em português. Do grego a palavra passou para o latim, com recuo da sílaba tônica. "No que toca aos vocábulos de procedência grega, discutem muitas vezes os mais doutos. Nasce a divergência, em muitos casos, de ser tomada como padrão ora a acentuação grega, ora a latina", diz o filólogo Machado Filho. Catéter é um exemplo típico dessa dificuldade. Havendo disputa entre os doutos, manda o bom senso acolher a interpretação que mais se aproxima do uso e da tradição. O que é preciso é abandonar o farisaísmo de pronunciar uma palavra de um modo e escrever de outro, simplesmente por respeito ao que está no dicionário, esse bicho-papão de todos nós.
Disponível em: . Acesso em: 08/02/2017.
No último período do texto, o autor deixa claro o seu ponto de vista sobre a discussão levantada. De acordo com esse trecho, o falante que escreve
cateter deve ler a palavra como paroxítona;
cateter deve ler a palavra como oxítona;
catéter deve ler a palavra como proparoxítona;
catéter deve ler a palavra como oxítona;
cateter deve ler a palavra como proparoxítona.