Leia com atenção o trecho de Tito Lívio, sobre a fundação de Roma.
“Não é sem razão que os deuses e os homens escolheram este lugar para a fundação da cidade: a extrema salubridade dos seus outeiros; a vantagem de um rio capaz de trazer as colheitas do seu interior, bem como de receber os aprovisionamentos marítimos; as comodidades da vizinhança do mar, sem os perigos que as frotas estrangeiras exporiam numa excessiva proximidade; uma posição central relativamente às diferentes regiões da Itália, posição que parece ter sido prevista unicamente para favorecer a expansão da cidade. Acha-se no seu 365º ano, e durante esse tempo o círculo das nações que a rodeiam nunca deixou, cidadãos, de estar em guerra convosco; e, todavia, não puderam vencer-nos.”
(Tito Lívio. História (fragmento). In: FREITAS, Gustavo de. 900 Textos e Documentos de História. Lisboa, Plátano, 1977. p. 80)
Sobre a sociedade romana é incorreto afirmar que
a expansão interna permitiu o domínio de quase toda a Itália e a expansão externa representou o domínio do Mediterrâneo.
os patrícios, grandes proprietários rurais, dominaram as instituições políticas republicanas após a queda da monarquia.
as guerras de expansão ocasionaram um aumento no número de escravos e transformaram a economia romana.
a república romana se caracterizou pela marginalização política e discriminação social que afetavam a plebe.
um dos resultados da expansão romana no mediterrâneo foi a divisão das terras da aristocracia e aumento do número de camponeses no meio rural.