PUC-SP 2019

Leia atentamente os versos destacados do poema “À Cidade da Bahia” de Gregório de Matos, escrito no final do século XVII.

Triste Bahia! Ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.

A ti trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.

Matos, Gregório de – Poemas escolhidos; seleção e organização José Miguel Wisnik. – São Paulo: Companhia das Letras, 2010 P. 44

O poeta Gregório de Matos nasceu na Bahia, em 1636, e morreu em Recife, em 1696. Sua obra está extremamente identificada com a Bahia e, em especial, com Salvador, onde viveu parte significativa de sua vida.

Neste poema, Gregório expressou uma certa mágoa com sua terra natal. Assinale a alternativa que melhor identifique essa mágoa associando-a com o contexto histórico da época.
a
Trata-se da abertura dos portos da Bahia à máquina mercante, ou seja, ao comércio estrangeiro, possibilitando a entrada de produtos de outros lugares, notadamente ingleses, que concorriam com os nacionais e geravam a ascensão de uma nova camada social – a de ricos comerciantes.
b
Está ligada à crítica a um certo novo estado, em contraposição ao antigo estado, citado no poema como parte da lembrança do poeta de como, para ele, a Bahia era maravilhosa, autônoma e organizada em torno de uma poderosa indústria que, agora aberta à concorrência estrangeira, estaria fadada ao fracasso.
c
Liga-se ao estado de pobreza em que se encontrava a Bahia no momento em que o poema foi escrito, já que o poeta viveu tempos de abundância durante o auge das exportações de cacau, principal produto de então, gerando, durante o início do século XVII, abundância e riqueza concentradas nas mãos dos grandes latifundiários locais.
d
Vinculava-se ao momento em que a Bahia estava passando, com forte crise do açúcar e escassez de escravos, devido à concorrência dos franceses, que passaram a monopolizar o comércio açucareiro e o tráfico negreiro desde meados do século XVII.
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Resposta
A
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