Leia atentamente o trecho abaixo.
“Civilização” vem do latim civis, cidadão. Em grego, “cidadão” se diz polites, aquele que pertence à pólis, à cidade-estado, de onde vem o termo “política”. Basta dizer que a civilização grega é antes de mais nada civilização da pólis, civilização política.
MOSSÉ, Claude. Dicionário da civilização grega. Rio de Janeiro: Zahar Ed. 2004, p. 7.
Sobre as manifestações políticas e culturais da Grécia Antiga, assinale a alternativa INCORRETA.
As cidades-estado, no sentido específico do termo, eram Estados autônomos, possuindo suas próprias leis, moedas e divindades tutelares. Essencialmente, o que as caracterizava era o fato de que os que compunham a cidade, os chamados cidadãos, dividiam o território e tomavam, em comum, as decisões políticas da cidade.
Os gregos designavam de “bárbaros” os não gregos, ou seja, aqueles que falavam línguas diferentes da sua. Entre os bárbaros, no entanto, havia aqueles que encarnavam por excelência os “outros”, de quem os gregos insistiam em se distinguir: os habitantes do imenso Império Persa.
A história de Atenas está relacionada à história da democracia grega, considerando que foi lá que se desenvolveu esse modelo de regime político inovador e referencial, caracterizado por um governo de aspecto centralizado, arbitrário, despótico, anticientífico e que ignorava a participação dos cidadãos.
Embora Atenas mantivesse as mulheres afastadas do debate político, conferia-lhes, por outro lado, um lugar nada desprezível na reprodução da comunidade cívica. Nesse aspecto a mulher contribuía para a cidade-esta do através da procriação de seus filhos legítimos e, por meio de sua participação nos cultos cívicos, era integrada à comunidade.
A vida dos gregos da Antiguidade era marcada por diversas festas e festivais em honra aos deuses. Cabe ressaltar a importância dessas festas religiosas para o desenvolvimento da civilização grega, pois nelas também floresceram a poesia, a música e o teatro.