Leia, atentamente, o texto a seguir:
Reação republicana é o nome pelo qual ficou conhecida a chapa de oposição apresentada, em 1921, por alguns estados – Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Distrito Federal – contra o candidato à presidência da República apoiado por Minas Gerais e São Paulo. Em março de 1922, seria escolhido o novo presidente da República, que substituiria o paraibano Epitácio Pessoa, no cargo desde 1919.
Seguindo a política do café-com-leite, as oligarquias de Minas e São Paulo lançaram o nome do governador mineiro, Arthur Bernardes, à sucessão presidencial. Insatisfeitos, alguns estados de importância secundária no cenário político-econômico da época – ou que buscavam mais espaço frente à hegemonia mineira e paulista – indicaram o então senador fluminense Nilo Peçanha para a disputa contra a chapa situacionista. Estava formada, assim, a Reação republicana. (grifos no original)
(Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historiabrasil/reacao-republicana-oligarquias-disputam-o-poder.htm>. Acesso em: 11 ago. 2015)
O texto é capaz de atestar o caráter:
não exatamente estável do pacto entre as oligarquias dominantes, ao longo da Primeira República.
equilibrado e moderado dos interesses políticos em choque, naquele contexto.
tradicional da política republicana brasileira, marcado até os dias de hoje por partidos políticos fortes, representativos e de longa existência.
vitorioso da Política dos Governadores sob o ponto de vista da promoção de uma integração duradoura entre as lideranças estaduais.
frágil da Constituição de 1891, ao negar o gozo da plena autonomia federativa aos estados.