Leia atentamente o fragmento da obra Os três mosqueteiros.
“A história do furto da carta, no fundo, parecera improvável ao Sr. de Tréville. Estaria D’Artagnan a serviço do cardeal? Encarando o rapaz fixamente, disse-lhe em voz pausada:
- Seu pai foi velho amigo e camarada meu. Acredito que o que me contou sobre a perda da carta seja verdadeiro, e procurarei dissipar a impressão de frieza que pode ter notado em meu acolhimento. Para tanto, nada melhor o que revelar-lhe os segredos de nossa atual política. O rei e o cardeal são os melhores amigos do mundo: sua aparente rivalidade não passa de um estratagema para iludir os tolos. Sou igualmente dedicado a esses senhores, ambos onipotentes, e considero o cardeal um dos maiores gênios produzidos pela França. A conduta que lhe aconselho é agir com base nas considerações que acabou de ouvir. Se, por qualquer motivo, é inimigo do cardeal, embora procure ajudá-lo no que for possível, não o ligarei à minha pessoa.”
DUMAS, Alexandre. Os três mosqueteiros. Trad. Miécio Táti. São Paulo: Editora Abril, 1979 p. 23-24.
Ambientada no século XVII, a obra citada apresenta características como a centralização do poder na figura de um monarca, o apoio da Igreja católicapara a manutenção deste sistema político e o apoio da nobreza, representada pelo mosqueteiro D’Artagnan (a quem é dirigida a fala do texto).
É correto afirmar que este contexto histórico remete:
à Idade Média.
ao Absolutismo.
à Expansão Ultramarina.
ao Iluminismo.
às Cruzadas.