Leia a tira abaixo.
As sanguessugas, como as citadas na tira, produzem nas glândulas salivares a substância chamada hirudina, um peptídeo inibidor de trombina.
A hirudina provoca a não coagulação do sangue, pois
a tromboplastina não será liberada após o rompimento das plaquetas.
a trombina não catalisará a reação de transformação do fibrinogênio em fibrina.
a tromboplastina não se ligará à protrombina para sua conversão em trombina.
as hemáceas não se romperão para o início do processo de coagulação sanguínea.
a trombina será bloqueada em sua transformação em tromboplastina.
Passo 1 – Relembrar a cascata de coagulação
Quando ocorre um ferimento, plaquetas e células lesionadas liberam tromboplastina (fator tecidual). Na presença de íons Ca2+ e outros fatores, a tromboplastina converte a protrombina (proteína plasmática inativa) em trombina (enzima ativa). A trombina então catalisa a transformação do fibrinogênio (proteína solúvel) em fibrina, formando uma rede insolúvel que prende células do sangue e gera o coágulo.
Passo 2 – Ação da hirudina
A hirudina, presente na saliva das sanguessugas, liga-se especificamente à trombina e inibe sua atividade catalítica. Assim, mesmo que toda a etapa anterior (liberação de tromboplastina e ativação da protrombina) ocorra, a trombina formada fica bloqueada. Sem trombina ativa, o fibrinogênio não é convertido em fibrina e o coágulo não se forma.
Passo 3 – Escolher a alternativa
A opção que descreve exatamente esse bloqueio é:
“a trombina não catalisará a reação de transformação do fibrinogênio em fibrina.”
Portanto, a alternativa correta é a letra B.