Leia a seguir.
"Em síntese, JK de fato entregou a seus sucessores uma economia maior e mais desenvolvida, mas, ao mesmo tempo, deixou-lhes um “presente de grego”, sob a forma da piora de alguns dos principais indicadores macroeconômicos internos e externos."
VILELLA, André. Dos "Anos Dourados" de JK à Crise Não Resolvida (1956-1963). In: CASTRO, Lavínia Barros de.; GIAMBIAGI, Fabio.; HERMANN, Jennifer.; VILLELA, André. Economia Brasileira Contemporânea (1945-2010). 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011, p. 29.
A respeito da conjuntura pós-governo Juscelino Kubitschek, é CORRETO afirmar que
com o fim do Plano de Metas, a economia perdeu dinamismo e agravou um quadro inflacionário nos dois governos que se seguiram a Kubitschek.
a partir da implementação do Plano de Metas, o setor agropecuário ganhou espaço - levando a uma crise na indústria, que seria carregada pelos governos posteriores a Kubitschek.
nem tanto o Plano de Metas, mas sim os altos investimentos em saúde e educação durante o governo Kubitschek acarretaram a piora dos indicadores econômicos nos governos posteriores.
a interrupção do processo de substituição de importações no Brasil pelo governo Kubitschek teve enorme impacto nos governos seguintes, que arcaram com péssimo indicadores econômicos herdados da gestão anterior.
a ausência de um planejamento econômico durante a gestão Kubitschek levou à piora no quadro macroeconômico do país - situação que só seria superada com planos de estabilização econômica dos governos seguintes.