UFG 2010/2

Leia a reportagem abaixo.

 

POR QUE FILHOS DE CASAMENTOS CONSANGUÍNEOS PODEM NASCER COM ANOMALIAS GENÉTICAS?

A natureza criou um recurso que faz com que determinadas anomalias genéticas fiquem guardadinhas em seu cromossomo esperando para, quem sabe um dia, serem extintas. Quanto maior o grau de parentesco, maior o risco de ter um filho portador de uma determinada anomalia genética.

SUPERINTERESSANTE. São Paulo, jul. 2008. p. 52. (Adaptado).

Considerando a consanguinidade, a ocorrência dessas anomalias se deve

a

à ação de um gene recessivo que se manifesta em homozigose no indivíduo.

b

a erros na duplicação semiconservativa do DNA na fase de gastrulação.

c

à segregação de genes alelos durante a formação dos gametas em ambos os genitores.

d

a repetições do número de nucleotídeos no gene responsável pela anomalia.

e

à perda dos telômeros durante o processo de clivagem do embrião.

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Resposta
A

Resolução

Em uniões consanguíneas, os dois indivíduos descendem de ancestrais comuns e, portanto, têm maiores chances de carregar — ambos — o mesmo alelo recessivo que causa determinada anomalia. Quando esse alelo recessivo é transmitido simultaneamente pelo pai e pela mãe, o filho nasce homozigoto recessivo, condição necessária para que o fenótipo anômalo se manifeste.

Como a frequência desses alelos deletérios na população é baixa, em casamentos não consanguíneos as chances de duas pessoas possuírem o mesmo alelo recessivo também são baixas. A consanguinidade, porém, aumenta a probabilidade de encontro de alelos idênticos por descendência, elevando o risco de doenças recessivas.

Logo, a razão principal é:

A) à ação de um gene recessivo que se manifesta em homozigose no indivíduo.

Dicas

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Considere como um alelo recessivo precisa se manifestar no fenótipo.
Pense em por que parentes têm conjuntos de genes semelhantes.
Qual alternativa cita explicitamente gene recessivo + homozigose?

Erros Comuns

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Confundir a segregação de alelos (processo universal) com a causa específica da maior incidência em consanguíneos.
Acreditar que erros na replicação ou perda de telômeros sejam mais prováveis em embriões consanguíneos.
Revisão

Alelos dominantes e recessivos: Um gene recessivo só se expressa quando o indivíduo é homozigoto (aa). Se for heterozigoto (Aa), o alelo dominante mascara o efeito do recessivo.

Consanguinidade: Parentes próximos compartilham parte de seu genoma. Isso aumenta a probabilidade de ambos portarem o mesmo alelo recessivo raro.

Carga genética recessiva: Cada pessoa traz, em média, 4-6 alelos deletérios recessivos. Em cruzamentos entre aparentados, a chance de combinação desses alelos em homozigose cresce, gerando doenças genéticas.

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