Leia a letra da música Rodo Cotidiano, do grupo O Rappa a seguir.
Rodo Cotidiano
(Marcelo Falcão, Marcos Lobato, Marcelo Lobato)
Ô Ô Ô Ô Ô My Brother (4x)
A ideia lá comia solta
Subia a manga amarrotada social
No calor alumínio, não tinha caneta nem papel
E uma ideia fugia
Era o rodo cotidiano (2x)
0 espaço é curto quase um curral
Na mochila amassada uma quentinha abafada
Meu troco é pouco, é quase nada (2x)
Ô Ô Ô Ô Ô My Brother (4x)
Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
Ela some, ela no ralo de gente
Ela é linda mas não tem nome
É comum e é normal
Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal que corta as ruas
Da minhoca de metal
Como um Concorde apressado cheio de força
Voa, voa pesado que o ar
E o avião, o avião, avião do trabalhador
Ô Ô Ô Ô Ô My Brother (6x)
Disponível em: <http://www.vagalume.com.br/o-rappa/rodo-cotidiano.html#ixzz3C5EtB8MS>. Acesso em: 01 set. 14. (Adaptado)
Assinale a alternativa que melhor explicita a relação com o espaço urbano.
A música do grupo O Rappa fala do irmão que migrou para o Planalto Central para trabalhar como operário e que leva em uma mochila seu almoço na marmita.
A letra aborda o crescimento regional a partir de construções de lata que servem de moradia aos mais pobres, que andam por onde não gostam.
A letra apresenta uma crítica que denota o anonimato em que as pessoas estão sujeitas na periferia dos grandes centros urbanos, cujo calor emana das grandes construções e que, apesar da grandiosidade, representam pequenos espaços de confinamento humano.
A letra canta as melhorias sociais sentidas entre as classes mais populares no Brasil, cujos trabalhadores podem agora viajar de avião, como no Concorde, avião de elevada velocidade.
A música retrata a dinâmica social dos trabalhadores que se deslocam de metrôs e trens, mas que, graças ao crescimento econômico do País, podem desfrutar de suas férias, viajando de avião.