Leia a fábula “A tartaruga e a águia” do escritor grego Esopo (620 a.C.?-564 a.C.?).
Uma tartaruga pediu a uma águia que a ensinasse a voar. A ave tentou dissuadi-la:
– Voar é completamente contrário à sua natureza.
Mas a tartaruga suplicou e insistiu ainda mais. Então a águia pegou a tartaruga com suas garras, levou-a até bem alto no céu e depois a soltou. A tartaruga caiu nos rochedos e se espatifou.
(Fábulas, 2013.)
Depreende-se leitura da fábula a seguinte moral:
Aqueles que têm uma natureza má prejudicam até mesmo quem os ajuda.
Quem concebe armadilhas para os outros se torna o causador de seus próprios males.
Os artifícios dos maus não escapam à perspicácia dos mais sensatos.
Muitas vezes o esforço vence o talento natural, quando este se torna indiferença.
Muitos se recusam a ouvir os bons conselhos que lhes são dados: azar o deles.