Juntamente com a era da industrialização, ocorre na Europa um acelerado crescimento populacional. A fábrica encontrava-se ainda em estágio inicial, necessitando de elevada mão de obra. Em virtude dos baixos salários e difíceis condições de vida na cidade, era muito comum que a família inteira trabalhasse na indústria; e quanto maior fosse o número de filhos por casal, maior seria o rendimento médio da família. O surto demográfico, sem precedentes históricos, que se iniciou na Europa com a era industrial causou espanto nos estudiosos do assunto.
(Marco A. Moraes e Paulo S. S. Franco. Geografia humana, 2011. Adaptado)]
Um estudo de referência ao surto demográfico problematizado no excerto foi elaborado, no final do século XVIII, por
Malthus, no qual afirmava que a produção de alimentos seria limitada e não acompanharia o crescimento populacional.
Marx, no qual anunciava o controle moral como forma de conter o crescimento demográfico e assegurar os recursos naturais às futuras gerações.
Vogt, no qual a pobreza geraria a superpopulação e deveria ser combatida com melhor distribuição de renda.
Malthus, no qual o crescimento populacional em países subdesenvolvidos deveria ser controlado com contraceptivos e processos de esterilização.
Marx, no qual o controle populacional seria dado pelo resgate do modo de vida rural e de saberes tradicionais.