Jogado em um campo com formato de T ou de I, com dois aros dispostos nas laterais da cancha e disputado normalmente por cinco jogadores de cada lado. O objetivo? Meter a bola no aro do adversário. Simples, não? Não, absolutamente. Feita de látex, a redonda podia pesar até 5 quilos e, para piorar, os atletas só podiam golpeá-la com os joelhos, o cotovelo ou parte do dorso, nada de utilizar pés ou mãos.
Esse é o Tlachtli, uma mistura de basquete com futebol praticada pelos povos que habitavam a Mesoamérica até que europeus chegassem à região. Encarado como um momento ritualístico, ao fim dos jogos era comum que o capitão da equipe derrotada — ou até mesmo toda a equipe derrotada — fosse sacrificado.
(Rodrigo Casarin. https://paginacinco.blogosfera.uol.com.br. Adaptado.)
O ritual ao qual os vencidos eram submetidos revela que para os astecas
as distinções entre as sociedades deveriam ser encerradas com disputas bélicas.
os esportes eram demonstrações da união dos povos envolvidos em suas práticas.
a morte era habitualmente entendida como positiva ao ser imposta aos indivíduos.
a manutenção da humanidade estava ligada à oferta de algumas vidas aos deuses.
as partidas definiam quem teria domínio econômico sobre alguns materiais, como o látex.