Jihadista convoca muçulmanos para destruir Esfinge e Pirâmides do Egito
Um líder jihadista egípcio convocou a população muçulmana para destruir a Esfinge e as Pirâmides de Gizé, informa o site árabe Al Arabiya. Murgan Salem al-Gohary, que afirma ter ligações com o Talibã, pediu que os egípcios repetissem o que foi feito no Afeganistão, quando estátuas de Buda foram removidas após a chegada dos fundamentalistas ao poder.
“A destruição da memória, da História, do passado é algo terrível para uma sociedade”.
Jacques Le Goff, Revista Veja. A destruição de patrimônios históricos da Humanidade, como as estátuas de Buda no Afeganistão, e a ameaça à Esfinge de Gizé e às Pirâmides não se restringem aos conflitos político-religiosos que assolam o Oriente Médio há séculos, mas fazem parte de um processo maior de reconfiguração da Memória e da História da sociedade.
O processo acima descrito está diretamente relacionado ao (à)
uso da Memória e da História como campo de disputa e de construção de identidades coletivas.
tentativa de uso da Memória e da História como estratégias para reforçar identidades coletivas passadas.
destruição dos bens culturais construídos ao longo da dominação imperialista sobre a região do Oriente Médio.
ataque aos Patrimônios Culturais como forma de destruição de símbolos ocidentais que representam o domínio estrangeiro.
projeto de diluição das fronteiras culturais por meio da tentativa de imposição de uma única memória coletiva aos demais povos do Oriente Médio.