Já rompe, Nise, a matutina Aurora
O negro manto, com que a noite escura,
Sufocando do Sol a face pura,
Tinha escondido a chama brilhadora.
Que alegre, que suave, que sonora
Aquela fontezinha aqui murmura!
E nestes campos cheios de verdura
Que avultado o prazer tanto melhora!
Só minha alma em fatal melancolia,
Por te não poder ver, Nise adorada,
Não sabe inda que coisa é alegria;
E a suavidade do prazer trocada
Tanto mais aborrece a luz do dia,
Quanto a sombra da noite mais lhe agrada.
(Cláudio Manuel da Costa. Obras, 2002.)
Assinale a alternativa em que o trecho “Já rompe, Nise, a matutina Aurora / O negro manto” (1a estrofe) está reescrito em ordem direta, sem alteração do seu sentido original.
Nise já rompe a matutina Aurora o negro manto.
Nise, o negro manto já rompe a matutina Aurora.
A Aurora matutina já rompe o manto negro de Nise.
Nise já rompe o negro manto da matutina Aurora.
Nise, a Aurora matutina já rompe o manto negro.