Integralmente devotada à mineração, pelo menos em seus primórdios, a economia aurífera introduziu dois fenômenos novos e profundamente renovadores no quadro colonial.
(Antônio Barros de Castro. “Sete ensaios sobre a economia brasileira”, 1971. Apud Dea Ribeiro Fenelon (org). 50 textos de história do Brasil, 1986.)
Os “dois fenômenos” mencionados no texto foram:
a autonomia plena perante a metrópole e o desenvolvimento de uma agricultura de subsistência.
o equilíbrio social entre os grupos presentes na região e o estímulo ao desenvolvimento de novas formas de expressão artística.
a vida econômica voltada para o mercado e a população predominantemente distribuída por centros urbanos.
o predomínio da mão de obra assalariada sobre a escrava e a fácil obtenção de alforria pelos escravizados.
a comunicação fácil com as demais regiões da colônia e o surgimento de uma economia monetarizada.