Impacto das DTN (doenças tropicais negligenciadas)
Tripanossomíase sul-americana, leishmaniose tegumentar e visceral e a malária são consideradas doenças negligenciadas. Por afetarem segmentos mais pobres da população, não interessa à indústria farmacêutica desenvolver remédios e vacinas contra esses males. As doenças se perpetuam porque persistem as condições que as propiciam – desnutrição, falta de educação, condições precárias de habitação e saneamento. São vidas na negligência que acabam em mortes invisíveis. Vidas desperdiçadas porque, para todos esses males, há, pelo menos, prevenção – diz Carolina Batista, diretora médica da Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas. Esses males surgem da pobreza e perpetuam a pobreza. E tratar custa sempre muito mais do que prevenir.
Sobre as doenças mencionadas no texto, é correto afirmar:
Na malária, os mosquitos absorvem esporozoítos do sangue humano, que se convertem em gametócitos no fígado e nas glândulas salivares do inseto.
Na leishmaniose tegumentar ou calazar, a mucosa é contaminada comprometendo o desenvolvimento dessa estrutura.
A tripanossomíase é desenvolvida pela picada do inseto infectado, caracterizando a doença com uma arbovirose.
Os seus agentes etiológicos são formados por células desprovidas de membrana plasmática.
São causadas por organismos unicelulares eucariontes encontrados em um grupo polifilético
As três enfermidades citadas (tripanossomíase americana — Doença de Chagas, leishmanioses e malária) têm como agentes protozoários pertencentes a linhagens distintas do Reino Protista:
Todos são unicelulares e eucariontes, porém filogeneticamente afastados, compondo um grupo polifilético quando considerados em conjunto. Logo, a alternativa correta é a E.
Seguem, em síntese, as correções das demais alternativas: