Homens da Inglaterra, por que arar
Para os senhores que vos mantêm na miséria?
Por que tecer com esforço e cuidado
As ricas roupas que vossos tiranos vestem?
(...)
Semeai - mas que o tirano não colha.
Produzi riqueza – mas que o impostor não a guarde.
Tecei roupas – mas que o ocioso não as vista.
Forjai armas - que usareis em vossa defesa.
(Trechos do poema “Aos Homens da Inglaterra”, de Shelley (1792- 1822) In Leo Huberman. História da riqueza do homem. Trad. 18 ed. RJ: Zahar, 1982, p. 206)
Exercem papel fundamental, nesses versos de Shelley, elementos temáticos e recursos literários que também se encontram na poesia de Castro Alves:
I. indignação com o estado de servidão da criatura;
II. emprego de vocativo e de apóstrofes, com função dramática;
III. emprego de imperativos, com sentido convocatório;
IV. paralelismos sintáticos, como forma de composição.
Atende ao enunciado o que está em
I, II, III e IV.
I, II e III, somente.
II, III e IV, somente.
I, III e IV, somente.
I e III, somente.