Há mais de dois mil anos, os filósofos gregos, baseados no grande número de semelhanças entre os seres vivos, consideravam a possibilidade de haver um ancestral comum entre eles. Porém, apesar das evidências, essas ideias não foram consideradas corretas até cerca de duzentos anos atrás. Durante todo esse tempo, predominou a ideia de que todos os seres vivos surgiram, por criação, a um só tempo e sem nenhum grau de parentesco. Pode-se afirmar que:
A teoria evolucionista de Lamarck, em 1809, defendia a ideia de que as condições ambientais levam os seres vivos a desenvolver os órgãos e as estruturas mais solicitados e a atrofiar aqueles que têm pouco ou nenhum uso.
A teoria evolucionista de Darwin afirma que indivíduos de espécies diferentes, podem apresentar semelhanças que poderiam ser responsáveis pela sobrevivência ou não do indivíduo, dependendo também, das exigências ambientais.
Darwin conseguiu provar de que forma as novas características surgiam e eram transmitidas às gerações seguintes, através de testes experimentais sobre seleção natural.
Após as contribuições de Darwin, Hugo De Vries conseguiu encontrar a peça que faltava no quebracabeças da evolução. Ao estudar a espécie Onothera lamarckiana, notou que num mesmo local, lado a lado, cresciam normalmente dois tipos idênticos da mesma planta.
O processo evolutivo é muito rápido, constante em vários milhões de anos. Só esse fato torna-se impossível a presença do ser humano em todos os seus momentos.