Há 70 anos, em 1945, a Segunda Guerra Mundial se encaminhava para o fim quando foram detonadas duas bombas atômicas, uma sobre Hiroshima e a outra em Nagasaki. A humanidade ainda guarda um trauma desse episódio, e a necessidade, ou não, de se construirem armas atômicas é um tema muito polêmico. As reações nucleares utilizadas nas bombas detonadas sobre as cidades japonesas envolveram processos de fissão nuclear de átomos dos elementos químicos urânio e plutônio. Na fissão do urânio, por exemplo, o átomo do radionuclídeo é bombardeado com um nêutron, e são formados átomos de outros elementos, a exemplo do estrôncio e do xenônio, e de mais nêutrons que, por sua vez, participam de uma nova reação, levando ao surgimento de um processo em cadeia e a liberação de uma grande quantidade de energia. A energia liberada no processo de fissão nuclear de 1,0g do radionuclídeo 23592U é de 8.107kJ. Nos reatores nucleares o processo é similar porém a reação nuclear e a energia liberada são controladas.
OLIVEIRA, Adilson de. A equação e a bomba atômica. Disponível em: <http://cienciahoje.uol. com.br/colunas/fisica-sem-miséri/a-equacao-e-a-bomba-atomica> . Acesso em: 3 set. 2015. Adaptado.
Considerando-se essas informações e os conhecimentos da Química, é correto afirmar:
A energia liberada pela fissão nuclear de uma tonelada de urânio 235 é de 8.1010kJ.
O nêutron é uma partícula nuclear de massa menor do que a do próton representada por \(\begin{matrix}0\\1\end{matrix}\)n.
O estrôncio e o xenônio são elementos químicos que pertencem a diferentes períodos da Tabela Periódica.
O número de nêutrons do átomo de urânio, 23592U, é maior do que o do átomo de plutônio, 23994Pu.
A fissão nuclear forma átomos de elementos químicos com números atômicos menores do que os dos átomos originais.