Fugindo à luta de classes, a nossa organização sindical tem sido um instrumento de harmonia e de cooperação entre o capital e o trabalho. Não se adstringiu a um sindicalismo puramente “operário”, que conduzira certamente a luta contra o “patrão”, como aconteceu entre outros povos.
(Waldemar Falcão. “Cartas sindicais”. Apud Alcir Lenharo. Sacralização da política, 1986.)
O texto publicado pelo Ministério do Trabalho em 1941, durante o governo de Getúlio Vargas, representa o esforço governamental de
valorizar as reivindicações operárias e a autonomia sindical.
defender o pacto celebrado entre as oligarquias regionais e os sindicatos.
negar os conflitos sociais e enfatizar o papel arbitral do Estado.
estimular as lutas dos trabalhadores e endossar a retórica socialista.
rejeitar as disputas político-partidárias e defender a unidade nacional.