“Foi o melhor dos tempos. Foi o pior dos tempos. A era da sabedoria. A era da tolice. Foi a primavera da esperança. Foi o inverno do desespero. Tínhamos tudo diante de nós. E nada tínhamos diante de nós. Caminhávamos todos rumo ao paraíso. Ou direto para o inferno.”
A nenhum outro período da História brasileira as palavras de Charles Dickens se aplicam com tamanha propriedade quanto ao governo de Juscelino Kubitschek de Oliveira, (...)
Leandro Loyola e Thomas Traumann in Revista Época n. 399, 03 jan.1996.
Das afirmativas abaixo, assinale a que ilustra corretamente o governo Kubitschek (1956-1961).
A política de não-alinhamento e o conseqüente rompimento com o FMI levaram o Governo JK a uma espiral inflacionária,
que só foi contida com a execução do Plano SALTE.
Seguidor da política econômica nacionalista de Vargas, JK estimulou o empresariado internacional a investir no mercado
interno como forma de combater a concentração de renda.
Em plena Guerra Fria, o governo JK perdeu apoio quando condecorou Che Guevara, um dos líderes da Revolução Cubana,
e defendeu o reatamento das relações diplomáticas com a China.
Enquanto o programa de desenvolvimento econômico proposto por JK e apoiado pelo capital internacional impulsionou a
industrialização brasileira, o êxodo rural avançava em direção ao centro-sul, aumentando a pobreza nos grandes centros
urbanos.
Ao enfatizar o setor de produção de bens de consumo duráveis, o governo JK procurou mobilizar a população excludente
graças à expansão do crédito direto ao consumidor, o que garantiria um aumento do mercado nacional.