Ficou conhecido como “política do café com leite” o arranjo político que vigorou no período da Primeira República (mais conhecida pelo nome de República Velha), envolvendo as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais e o governo central no sentido de controlar o processo sucessório, para que somente políticos desses dois estados fossem eleitos à presidência de modo alternado. Assim, ora o chefe de estado sairia do meio político paulista, ora do mineiro.
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Assinale afirmativa CORRETA sobre o período de vigência da política do “café com leite”.
O “leite” da expressão se refere a Minas Gerais, sendo que esse estado era, naquela época, o maior produtor de leite do Brasil.
O ponto alto do poder dos cafeicultores paulistas ocorreu em 1929, com a quebra da bolsa de Nova York, que aumentou seu poder de barganha no mercado internacional.
Os presidentes e governadores tinham a prerrogativa de destituir os deputados e senadores eleitos que não lhes fossem afeitos através das “Comissões de Verificação dos Poderes”, que existiam nos congressos estaduais e no Congresso Nacional.
Essa política findou quando, na década de 1930, São Paulo se uniu ao Rio Grande do Sul e à Paraíba, formando a Aliança Liberal, resultando na condução de Getúlio Vargas à Presidência da República.
Durante esse período, o poder era quase absolutamente centralizado na esfera federal, de forma que os governadores dos estados não detinham praticamente poder algum na escolha do Presidente da República.