Feridas crônicas podem se desenvolver em pacientes com diversas condições, como diabetes ou doença vascular. Essas feridas podem ter tecidos necrosados e infectados, e muitas vezes se tornam úlceras sem cicatrização. Em muitos casos, podem piorar e resultar na amputação de partes ou mesmo de membros inteiros. No entanto, a aplicação de larvas (esterilizadas) pode reverter esse quadro. Quando todos os outros tratamentos falham, larvas de moscas em seu primeiro instar (recém-nascidas) podem transformar, em poucos dias, uma úlcera estagnada em uma ferida limpa e saudável em processo de cicatrização. A terapia larval é uma opção atraente de desbridamento (remoção de tecido necrótico e outros resíduos de uma ferida) porque as larvas utilizadas para fins clínicos comem apenas tecidos mortos e deixam o tecido vivo intacto.
(Fonte: TORRES, T. T. “Tem uma mosca na minha ferida!”. Disponível em: https://darwinianas.com/2019/08. Modificado.)
O texto apresenta uma relação ecológica entre dois organismos vivos que pode ser identificada como:
antibiose.
predação.
inquilinismo.
comensalismo.
protocooperação.