Família! Família!
Papai, mamãe, titia
Família! Família!
Almoça junto todo dia
Nunca perde essa mania
Mas quando a filha
Quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha-pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãe
Não dão nem um tostão
Família êh! Família ah!
Família!
Família êh! Família ah!
(TITÃS, 2016).
A partir da análise dos versos e com base nos debates atuais sobre o tema Instituição Familiar, é correto afirmar:
O Censo do IBGE de 2010 mostrou uma queda no número de mulheres responsáveis pela manutenção financeira da família.
A socialização do indivíduo independe da família, se iniciando apenas no contato com a sociedade exterior, através da instituição escolar.
A tradicional família brasileira, ao longo do tempo, vem se organizando em outros arranjos familiares, mudando seu discurso conservador e não questionando as relações homoafetivas.
A família nuclear, de acordo com o novo Código Civil Brasileiro de 2003, se mantém formada através do casamento formal, pelo pai, mãe e filhos, definindo assim a legitimidade da família e dos filhos.
O modelo heteronormativo de família vem sendo questionado pela sociedade contemporânea, gerando novas conformações de arranjos familiares, com o intuito de abarcar uma diversidade de orientações sexuais.