Fábrica
Nosso dia vai chegar,
Teremos nossa vez.
Não é pedir demais:
Quero justiça,
Quero trabalhar em paz.
Não é muito o que lhe peço
Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão.
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance.
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza
O que era verde aqui já não existe mais.
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar com fogo,
Que venha o fogo então.
Esse ar deixou minha vista cansada,
Nada demais.
(LEGIÃO URBANA. 2013).
A situação descrita na composição musical “Fábrica”, da Legião Urbana, remonta ao processo de industrialização
surgido na Baixa Idade Média, com as Corporações de Ofício, que, por meio da concorrência e competição, promoveram o aperfeiçoamento dos métodos de produção, revolucionando o sistema econômico capitalista em vigor.
originado na península Ibérica, em decorrência do sistema colonial, que ampliou a oferta de empregos, atraindo a população rural, através da elevação salarial como instrumento de consolidação do trabalho fabril.
estadunidense, após a Guerra de Secessão, quando os Estados Unidos adotaram uma política isolacionista, rompendo relações econômicas e diplomáticas com a Europa e a América Latina, concentrando seus esforços no desenvolvimento interno.
emergente do novo imperialismo da segunda metade do século XIX, capitaneado por países europeus, que subjugou a África e a Ásia como garantia à aplicação do capital excedente.
contemporânea atual, que ocorre de forma equilibrada quanto à distribuição de riquezas e oportunidades entre os países capitalistas que compõem a OMC (Organização Mundial do Comércio).