Existem espécies de plantas, que sobrevivem em solos pobres em nitrogênio. Entre elas, estão as plantas carnívoras. A Austrália e o Brasil são os países que abrigam maior número de espécies dessas plantas, especialmente em ambientes de solos pobres das chapadas e campos rupestres. Algumas delas chegam a morrer se forem colocadas em solos ricos em nitrogênio. As plantas carnívoras possuem folhas modificadas capazes de atrair, capturar e digerir animais. Na maioria dos casos, capturam insetos, mas podem também capturar pequenos vertebrados, como pererecas e largatos, que são digeridos no interior das folhas modificadas. (MENDONÇA; LAURENCE, 2010. p. 70).
A adaptação expressa pelas plantas carnívoras revela a
impossibilidade de realizar fotossíntese para a nutrição devido à modificação de suas folhas em um tipo de armadilha.
obtenção de micronutrientes a partir de fertilizantes que estimulam o seu crescimento e produtividade.
necessidade de criação de novas informações genéticas que codificam proteínas específicas para sobreviver nesses ambientes.
capacidade de produzir enzimas digestivas que atuam sobre as “presas”, complementando, desse modo, a sua nutrição mineral.
sua posição como decompositores nas cadeias tróficas das chapadas e campos rupestres.
Em solos muito pobres em nitrogênio, as plantas carnívoras evoluíram folhas modificadas que funcionam como armadilhas para pequenos animais. Uma vez capturados, esses animais são digeridos por enzimas produzidas pela própria planta. Os aminoácidos e outros compostos nitrogenados liberados completam a nutrição mineral da planta, permitindo seu crescimento mesmo onde o solo não supre esse elemento essencial.
Assim, a adaptação observada não substitui a fotossíntese (a planta continua produzindo seu próprio alimento orgânico a partir de CO2 e luz), mas complementa a nutrição mineral com fontes externas de nitrogênio. Logo, a alternativa correta é a D.