Existem animais dos mais diversos tamanhos, desde animais microscópicos até grandes animais que chegam a alcançar cerca de 170 toneladas, podendo passar dos 30 metros de comprimento como a baleiaazul. Cada uma das células dos animais precisa receber água, nutrientes e oxigênio, eliminar excretas e realizar a osmorregulação. Essas trocas dependem da distância que as células ficam do meio externo e também da difusão (movimento passivo de moléculas em função da concentração). Esse processo só é efetivo quando a distância entre a célula e a superfície de troca é menor que cerca de 1,0 mm. Portanto, foi necessário o surgimento de modificações no corpo que mantivessem essas condições, possibilitando o aumento do tamanho e espessura dos animais.
Lopes, S. & S. Rosso. 2014. Biologia. Volume Único, Conecte Bio. São Paulo: Saraiva Adaptado.
Em relação às adaptações da estrutura dos animais, é correto afirmar que
nos animais de estrutura corpórea mais simples, a diminuição do tamanho do corpo está associada a dobramentos e ramificações, tanto interna como externamente.
a maioria dos animais de estrutura corpórea mais complexa possui superfícies de troca de substâncias com o meio externo, que ficam alojadas na superfície externa do corpo.
nos animais de estrutura corpórea mais simples, houve o preenchimento dos espaços entre as células e os tecidos do corpo com material não vivo, como o misohilo de certos cnidários.
nos animais de estrutura corpórea mais complexa, as superfícies de troca estão totalmente isoladas do contato com o meio externo, como acontece com os sistemas respiratório, digestório e excretor.
o aumento da espessura, mas não do comprimento (ou largura), resultando em um corpo achatado, como é o caso dos platelmintos, também foi uma adaptação observada em animais de estrutura corpórea mais simples.