“Este filósofo é visto como um proponente do que viria a ser o cientista empirista moderno, defendendo que expandir a partir da experiência e fatos históricos é o melhor método de se desenvolver uma filosofia consistente, especialmente em política, e que a teorização a partir da imaginação é inútil. Com esta aproximação, foi capaz de afastar a política da teologia e da filosofia moral, desenvolvendo-a como uma disciplina em si mesma. Assim, contribuiu para a compreensão de como os governantes de fato agem e mesmo para a antecipação de seu comportamento. Defendeu o estudo da fundação de uma nação e a compreensão de seus elementos originais como essencial para a antecipação do futuro.
Encontramos neste pensador uma crítica ao aristotelianismo teológico, aceito pela igreja, e a relação da igreja com o estado, que levaria muitas decisões práticas a serem tomadas com base em ideais imaginários. O aristotelianismo teológico foi a mais sofisticada forma de justificação do cristianismo e, neste contexto, teve como efeito justificar a preguiça e inação das pessoas frente aos desafios da vida e da sociedade, ao esperar pela providência divina para solucionar tais desafios. Este posicionamento, de recusa da sorte e destino baseados em algo externo a vida humana, classificou-o como um humanista. Enquanto encontramos em Platão a descrição da política, tornando-o mais próximo do filósofo analisado do que Aristóteles, tais pensadores sempre tiveram uma inclinação para posicionar a filosofia acima da política, enquanto este recusava qualquer ideia teleológica, aquelas que postulam causas finais ideais.
Embora seus seguidores tenham preferido métodos mais pacíficos e baseados na economia para promover o desenvolvimento, é aceito que a posição de aceitação de riscos, ousadia, ambição e inovação que o filósofo sugere aos líderes políticos ajudou a fundar novos modos de se fazer política e negócios.”
(Disponível em: https://www.infoescola.com/biografias/ ( Acesso em 17 nov 2018)
O enunciado acima se refere a um importante filósofo. Quem é ele?
Jean Jacques Rousseau.
Nicolau Maquiavel.
Friedrich Nietzsche.
David Hume.
Mário Sérgio Cortella.