Entre 1824 e 1889, o Brasil teve uma constituição monárquica. A opção pela monarquia garantiu a unidade territorial do país, além de ter inspirado certa confiança nos países europeus, todos constitucionalmente monárquicos. Nas últimas décadas do século XIX, o regime monárquico passou a ser seriamente contestado devido a questões sociais, econômicas, religiosas e militares.
Considerando essas informações, um dos fatores que mais contribuíram para a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889 foi a
insatisfação com a Monarquia Absolutista que regia o Brasil desde a chegada da Família Real em 1808.
imposição do Poder Moderador, idealizado por D. Pedro II, para impedir a instalação de manufaturas no Brasil.
profunda reforma agrária realizada pelo imperador D. Pedro I durante o Segundo Reinado, deixando a elite cafeicultora insatisfeita com a perda de territórios.
abolição da escravatura em 1888, fato que desagradou à elite cafeicultora devido à predominância da mão de obra escrava nos cafezais.
insatisfação das camadas mais pobres com a intensa crise econômica que fundamentou um amplo movimento popular que derrubou a Monarquia.