PUC-RS Verão 2010

Entre 1500 e 1530, os interesses da coroa portuguesa, no Brasil, focavam o pau-brasil, madeira abundante na Mata Atlântica e existente em quase todo o litoral brasileiro, do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro. A extração era feita de maneira predatória e assistemática, com o objetivo de abastecer o mercado europeu, especialmente as manufaturas de tecido, pois a tinta avermelhada da seiva dessa madeira era utilizada para tingir tecidos.

 

A aquisição dessa matéria-prima brasileira era feita por meio da

a

exploração escravocrata dos europeus em relação aos índios brasileiros.

b

criação de núcleos povoadores, com utilização de trabalho servil.

c

utilização de escravos africanos, que trabalhavam nas feitorias. 

d

exploração da mão-de-obra livre dos imigrantes portugueses, franceses e holandeses. 

e

exploração do trabalho indígena, no estabelecimento de uma relação de troca, o conhecido escambo. 

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Resposta
E
Tempo médio
48 s

Resolução

Para resolver esta questão, precisamos relacionar o contexto da extração do pau-brasil (1500-1530) com o tipo de mão-de-obra e a forma de obtenção da madeira. No período inicial, a Coroa não organizou grandes plantações nem utilizou maciçamente escravos africanos; criou feitorias em pontos do litoral e estabeleceu trocas com os indígenas.

O processo de troca de produtos europeus (panelas, tecidos, miçangas) pela madeira vermelha era conhecido como escambo. Não havia exploração escravista sistemática nessa fase, mas sim um comércio direto com tribos nativas, que participavam voluntariamente das trocas.

Portanto, a alternativa correta é a E, pois descreve exatamente essa modalidade de aquisição da matéria-prima pelo escambo com o trabalho indígena.

Dicas

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O texto menciona extração predatória e assistemática: que modelo econômico adota trocas, não plantações formadas?
Feitorias e escambo eram estruturas de comércio direto com os indígenas, sem criação de grandes vilas coloniais.

Erros Comuns

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Confundir escambo com trabalho forçado de índios ou escravidão africana.
Associar imediatamente qualquer atividade colonial ao uso de escravos africanos.
Interpretar feitorias como núcleos de povoamento organizado.
Desconsiderar o papel ativo dos indígenas no comércio inicial com os portugueses.
Revisão

Conceitos fundamentais:

  • Pau-brasil: árvore de seiva avermelhada explorada no Brasil colonial para tingimento de tecidos na Europa.
  • Feitorias: entrepostos comerciais instalados no litoral para organizar o comércio e o escambo com indígenas.
  • Escambo: troca de produtos (ferramentas, armas, miçangas) por bens naturais (madeira), sem uso de moeda.
  • Trabalho indígena: participação dos nativos no processo de extração por meio de trocas e não de coerção escravocrata sistemática.
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