“Embora os partidos xenófobos desafiem as políticas de imigração como um todo, a maior parte da sua hostilidade está focada nos imigrantes muçulmanos, especialmente marroquinos, indonésios, árabes, somalis, afegãos e paquistaneses, e também negros africanos. Importante referir que a xenofobia é frequentemente igualmente agressiva contra outros imigrantes europeus ou ‘brancos’, sobretudo albaneses, bósnios, gregos, ucranianos, búlgaros, polacos, bálticos, romenos e russos. Na Itália, a Liga Norte de centro-direita é mais xenófoba em relação aos italianos do sul do que em relação aos muçulmanos. A Aurora Dourada da Grécia é violentamente hostil aos albaneses. Na Suíça, a xenofobia é sobretudo dirigida contra os imigrantes da antiga Iugoslávia. Embora a maioria dos principais partidos xenófobos não sejam abertamente antissemitas, o Jobbik da Hungria é largamente visto não só como antissionista mas como antijudeu e também profundamente contra os ciganos.”
(Mayfield, James. Explicando o rápido crescimento da direita xenófoba na Europa contemporânea)
Com base no fragmento acima e comparando os atuais movimentos de extrema-direita com o fenômeno do nazifascismo nos anos 1930, assinale a afirmativa correta.
A defesa dos valores nacionais contra um mundo hostil e a rejeição ao convívio com aquele que é culturalmente diferente aproximam os atuais movimentos de extremadireita dos projetos políticos nazifascistas dos anos 1930.
Os atuais movimentos de extrema-direita se aproximam do nazifascismo dos anos 1930 ao reeditarem o ódio às populações muçulmanas, sendo este o típico ideário do partido nazista alemão.
Os atuais movimentos de extrema-direita tem se expandido como reação à abertura dos Estados Nacionais ao fluxo de populações oriundas de diversos países, enquanto que o partido nazista alemão assumiu o poder defendendo a existência de uma Alemanha etnicamente diversificada.
Os atuais movimentos de extrema-direita se assemelham ao nazismo alemão por defenderem os direitos humanos mediante a criação de Estados Nacionais democráticos.
O desafio às políticas de imigração tem sido um fenômeno que tem alimentado os movimentos de extrema-direita na Europa desde a ascensão do nazifascismo na Itália e Alemanha.