Em vários países subdesenvolvidos, um importante problema de saúde pública é o consumo de água contaminada por arsênico, substância nociva ao organismo presente naturalmente no solo e em rochas. Duas tecnologias se mostraram eficazes no processo de descontaminação. A primeira delas (...) é fruto da combinação de nanocristais magnéticos com materiais baseados em grafeno, formado apenas por átomos de carbono. O compósito resultante é adicionado na água e em apenas 10 minutos remove as partículas de arsênico. Em seguida, o líquido passa por um processo simples de filtragem, e está pronto para o consumo humano. O outro método emprega um sistema de tubos de vidro e plástico que, submetido à luz solar durante algumas horas, faz a purificação da água. (...) o protótipo foi capaz de reduzir o nível de contaminação por arsênico de 500 partes por bilhão (ppb) para 30 ppb.
(Revista Pesquisa Fapesp, setembro de 2010, p. 70)
O arsênico é um inibidor da enzima piruvato desidrogenase, que participa do processo de produção de energia em escala celular. Em outras palavras, o arsênico interrompe o processo de
síntese de proteínas, que ocorre nos ribossomos.
respiração celular, que ocorre nas mitocôndrias.
transcrição de DNA, que acontece no núcleo.
digestão celular, que ocorre nos lisossomos.
síntese de RNAm, que ocorre no complexo golgiense.