Sejam:
São fornecidos ainda:
Desconhecemos \(|S\cap P|\); chamemos esse valor de \(x\). Como o objetivo é encontrar o mínimo de componentes, precisamos maximizar o número de pessoas que pertencem simultaneamente a \(S\) e \(P\), pois cada pessoa nessa interseção “conta” para dois conjuntos ao mesmo tempo, reduzindo o total.
Construamos a decomposição dos conjuntos (diagrama de Venn):
Como o triplo é zero, não há sobreposição entre os pares \((d\) e \(e)\). Assim:
\[\begin{aligned}a + d + e &= 23,\\b + d + f &= 18,\\c + e + f &= 12.\end{aligned}\]
Substituindo \(d=10\) e \(e=6\):
\[\begin{aligned}a &= 23 - 10 - 6 = 7,\\b &= 18 - 10 - x = 8 - x,\\c &= 12 - 6 - x = 6 - x.\end{aligned}\]
Como \(b, c \ge 0\):
\[\begin{aligned}8 - x &\ge 0 \;\Rightarrow\; x \le 8,\\6 - x &\ge 0 \;\Rightarrow\; x \le 6.\end{aligned}\]
Logo o maior valor possível é \(x = 6\).
Obtêm-se então:
Total de componentes:
\[N = a + b + c + d + e + f = 7 + 2 + 0 + 10 + 6 + 6 = 31.\]
Portanto, o número mínimo de integrantes é 31.
Alternativa A.
Princípio da Inclusão-Exclusão (PIE)
Para três conjuntos \(A, B, C\):
\[|A\cup B\cup C| = |A| + |B| + |C| - |A\cap B| - |A\cap C| - |B\cap C| + |A\cap B\cap C|.\]
Quando queremos minimizar ou maximizar o tamanho da união, manipulamos as interseções:
Cuidado com restrições: se algum item informasse que a interseção tripla é nula, ela não pode ser utilizada para "empilhar" ainda mais elementos em comum.