(...) em sua obra Leviatã, compara o Estado a um monstro poderoso, criado para acabar com a desordem e a insegurança da sociedade. (...) nas sociedades primitivas o “homem era o lobo do próprio homem”. Isso quer dizer que as pessoas viviam em constantes guerras e matanças entre si, cada qual lutando pela sua sobrevivência e olhando para seus interesses individuais. Só havia uma solução para esses conflitos: estabelecer um “contrato social”, na qual cada um deveria renunciar à sua liberdade em favor de um governo absoluto, capaz de garantir a ordem, a direção e a segurança no convívio social. Assim, justificava-se o poder absoluto como forma de garantir a paz e o progresso da sociedade.
Adaptado de COTRIN, Gilberto. História Global. Saraiva, 1995,P. 294.
O excerto é atribuído a
Jacques Bossuet.
Jean Bodin.
Hugo Grotius.
Thomas Hobbes.
Adam Smith.