Em seu livro “Cultura da Conexão”, Jenkins, Green e Ford (2014) sugerem pensar as redes sociais a partir do que chamam de “cultura da participação” ou “cultura da conexão”. Esses autores destacam que as redes sociais estão implicadas em um movimento cultural que não ocorre com e na internet, mas se relaciona à própria movimentação do ser humano na sociedade, uma vez que a existência de redes de colaboração não é um fenômeno novo. As redes sociais interferem no modo como as notícias são produzidas e no modo como são distribuídas e consumidas. Nos últimos anos, a relação entre redes sociais e notícia (jornalismo) fez com que novas expressões e conceitos fossem incorporados ao repertório. De modo geral, podemos compreender o jornalismo como um processo constituído de etapas que envolvem apuração, produção, circulação e consumo. Zago (2017) comenta sobre uma outra etapa, situada entre a circulação e o consumo, chamada de recirculação. Sobre o jornalismo, as redes sociais e a recirculação de notícias, assinale a afirmativa INCORRETA.
A recirculação pode ser definida como o processo de participação do público nas etapas de circulação e consumo das notícias.
A recirculação de notícias é uma novidade que surge com as redes sociais, já que nas mídias tradicionais não havia espaços que comportavam a participação.
É possível que haja a passagem direta da circulação para a recirculação, sem que haja o consumo. Isso pode ser visto, por exemplo, no caso de bots e perfis automatizados nas redes sociais.
A recirculação de notícias expande a etapa de circulação, pois envolve a participação de usuários que comentam e compartilham notícias nas mídias sociais; entre elas, as redes sociais digitais.