Passo 1 — Aplicar a Primeira Lei (isotérmico)
Para um gás ideal, a energia interna depende apenas da temperatura: \(U = \frac{3}{2}nRT\). Em um processo isotérmico (\(T = \text{constante}\)), a variação de energia interna é nula:
\[\Delta U = 0\]
Pela Primeira Lei da Termodinâmica,
\[\Delta U = Q - W \;\Longrightarrow\; 0 = Q - W \;\Longrightarrow\; Q = W\]
Ou seja, todo o calor recebido (\(Q>0\)) é transformado em trabalho (\(W>0\)).
Passo 2 — Analisar a Segunda Lei
A forma de Kelvin-Planck da Segunda Lei proíbe um ciclo termodinâmico que converta integralmente calor de uma única fonte em trabalho. O processo descrito (expansão isotérmica) não é um ciclo; trata-se de apenas uma etapa. Para fechar o ciclo, seria preciso comprimir o gás e rejeitar calor, garantindo a obediência à Segunda Lei.
Assim, não há violação da Segunda Lei. A afirmação de que o sistema não está isolado (há troca de calor com o reservatório) também é correta.
Conclusão
A alternativa que reúnem essas ideias corretas é a letra A.