Em O Cortiço, Aluísio Azevedo reafirma a ideologia do Naturalismo e cumpre à risca alguns princípios cientificistas vigentes na segunda metade do século XIX.
Dentre as afirmativas a seguir, assinale aquela que não corresponde às propostas da Escola Naturalista:
O caráter determinista da obra tem como símbolo a personagem Pombinha, que, se antes era "pura" e de boa conduta moral, acaba prostituindo-se por força daquele meio sórdido e animalesco.
Ao enfatizar as atitudes inescrupulosas de João Romão para com os habitantes do cortiço, em especial para com a negra Bertoleza, o narrador confirma as preocupações sociais do Naturalismo em sua inclinação reformadora.
Os personagens de O Cortiço constituem-se, em sua maioria, de operários das pedreiras, lavadeiras e outros miseráveis que ali vivem de forma degradante, o que evidencia a preferência do escritor naturalista pelas camadas mais baixas da sociedade.
Em O Cortiço, Aluísio Azevedo exprime um conceito naturalista da vida e, ao idealizar seus personagens, integra-os a elementos de uma natureza convencional.