Em meados do século XIX multiplicaram-se os estabelecimentos industriais, dedicados aos mais diversos ramos da indústria, sendo os mais expressivos o extrativo (como o sal), o de vestuário (a exemplo de chapéus, bengalas e calçados), o têxtil e o de alimentação (principalmente bebidas). No conjunto, saltou-se de 67 estabelecimentos, em 1849, para 482 em 1889, mas o têxtil, por seu significado técnico e implicação econômico-social foi o de maior peso, passando de 1 para 46.
(Cláudio Vicentino. História do Brasil)
O exposto no texto deve ser compreendido como:
o deslanchar definitivo da industrialização no Brasil;
a comprovação do sucesso, a longo prazo, da chamada Era Mauá;
um surto, um espasmo, e não um verdadeiro processo de industrialização;
a industrialização tratada no texto rompeu a relação de dependência da economia do Brasil em relação aos países ricos e centrais;
o processo de industrialização ocorrido, de acordo com o texto, decorreu da rápida superação da estrutura escravista e provinciana na segunda metade do século XIX.