Em junho de 1979, guerrilheiros sandinistas tomavam a cidade de Manágua, capital da Nicarágua, estabelecendo o fim do governo ditatorial de Anastacio Somoza Debayle.
Acerca desse movimento, é correto afirmar:
Representou o fim dos conflitos internos na Nicarágua e deu início a um período de normalidade democrática, em sintonia ao que se estabelecia em toda a América Latina.
O apoio dos Estados Unidos foi decisivo para a vitória dos sandinistas e, posteriormente, para a integração da economia nicaraguense aos interesses norte-americanos.
O assassinato do jornalista Pedro Joaquin Chamorro, em 1978, contribuiu para a aliança entre liberais e sandinistas contra o regime de Anastacio Somoza.
Marcou a introdução da tática do foquismo e da luta armada nos conflitos sociais e políticos da América Latina.
A Revolução Sandinista permitiu uma reaproximação entre os governos dos Estados Unidos e da União Soviética, o que resultaria no fim das tensões políticas da Guerra Fria.
Ditadura de Somoza: A família Somoza governou a Nicarágua de forma autoritária por décadas, apoiada pelos Estados Unidos durante boa parte do período. O regime foi marcado por forte repressão, concentração de terras e privilégios.
Revolução Sandinista: Movimento armado liderado pela Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), fundado em homenagem a Augusto César Sandino, buscando derrubar o regime somozista e implementar mudanças sociais e econômicas.
Pedro Joaquin Chamorro: Jornalista e intelectual nicaraguense, opositor do regime de Somoza. Seu assassinato, em 1978, gerou forte comoção nacional, favorecendo a aproximação de setores liberais e sandinistas contra a ditadura.