Em homenagem ao Dia das Mães,
deixamos prontas as respostas para as perguntas que mais dão dor de cabeça.
1. Mamãe, de onde eu vim?
R: Da cegonha.
2. Mamãe, a professora disse que a cegonha não existe. É
verdade?
R: Ei, olha lá um boi voando!
3. Mamãe, como eu saí de dentro de você?
R: Então, lembra a cegonha que a professora disse que
não existe?
Aliás, qual o nome da sua professora?
4. Mamãe, o que aconteceu com o vovô?
R: Ele se mudou para um país que não tem correio,
telefone, fax, celular, nem orkut.
5. Mamãe, por que eu não posso beijar minha prima?
R: Porque você vai virar um sapo se beijar.
6. Mamãe, por que minha irmã diz que não pediu para
nascer e se tranca no quarto?
R: Você vai entender quando tiver 15 anos.
7. Mamãe, o que significa “aqueles dias”?
R: É quando o papai deixa a mamãe ficar com o controle
remoto da TV.
8. Mamãe, por que eu não posso dizer “* ې ڇ Ỗ”?
R: Pode dizer, sim.
Mas você sabe que isso quer dizer “não quero
sobremesa”?
9. Mamãe, por que o Papai Noel tem barba falsa?
R: Porque ele é procurado pelo FBI.
10. Mamãe, o que é troca de casais?
R: Cadê seu pai, hein?
11. Mamãe, como o Modernismo antropofágico da Semana
de 22 contribuiu para o caráter conformista do
brasileiro?
R: Olha lá, um boi voando!
Sobre o diálogo 11, assinale a afirmativa INCORRETA.
No diálogo 11, o protótipo de filho é diferente do dos demais diálogos.
A resposta da mãe sugere que, independente da idade do filho, o “comportamento de mãe” é o mesmo.
Por não fazer parte do universo infantil e familiar e por ser um enunciado lingüisticamente mais complexo, a pergunta se diferencia das demais e causa estranhamento ao leitor.
Esse diálogo encerra a lista de perguntas e respostas por apresentar-se um corolário, uma dedução delas.
A resposta da mãe pode ser entendida como desconhecimento do Modernismo antropofágico da Semana de 22.