Em casos de sífilis, o fenômeno de prozona ocorre diante da ausência de reatividade em uma amostra que, embora contenha anticorpos não treponêmicos, apresenta resultado não reagente quando é testada sem diluir (ou mesmo em baixas diluições). Esse fenômeno decorre da relação desproporcional entre as quantidades de antígenos e anticorpos presentes na reação não treponêmica, gerando resultados falso-negativos. Considerando as fases da doença e a prevalência do efeito prozona, é correto afirmar que:
O efeito prozona ocorre nas amostras de pessoas com sífilis primária, em virtude da elevada quantidade de anticorpos presentes.
O fenômeno de prozona é observado nos testes treponêmicos em pacientes com sífilis latente.
É observado principalmente na sífilis secundária, fase em que há produção de grande quantidade de anticorpos.
É observado em amostras de pacientes com sífilis terciária através dos testes treponêmicos.