Em A Sociologia de Anthony Giddens, (Rio de Janeiro: Vozes, 2016), Jean Nizet afirma que uma das principais contribuições do sociólogo inglês Anthony Giddens, autor de A Constituição da Sociedade (1984) e As Consequências da Modernidade (1991), foi romper as barreiras entre as diversas disciplinas (história, geografia, filosofia, sociologia, economia, linguística, etc). Os seus primeiros trabalhos são conhecidos por revisar as bases teóricas clássicas da tradição sociológica, lançando um novo olhar sobre as bases fundantes da Sociologia, que viria acompanhado de um novo quadro metodológico. Uma das principais críticas feitas por Giddens aos autores clássicos é o legado negativo dos dualismos presentes na produção teórica da Sociologia.
Sobre os estudos de Giddens sobre a teoria social clássica e sua “teoria da estruturação”, é CORRETO afirmar.
Para Giddens, as estruturas sociais não desempenham nenhuma influência no comportamento dos indivíduos.
Para Giddens, as estruturas sociais possuem existências independentes e não se relacionam com os conhecimentos utilizados pelos indivíduos em suas atividades cotidianas.
Giddens está de acordo com a corrente funcionalista de Durkheim, para quem as estruturas sociais não dão margens para as ações individuais.
Giddens esforça-se em superar o dualismo estabelecido na teoria social que a divide entre objetivismo e subjetivismo, esforçando-se em formular uma teoria que descreva a atividade humana e a estrutura social.
Para Giddens, a estruturas sociais devem ser equiparadas a coerção e a restrição, e são externas aos indivíduos.