Em 21 de dezembro de 1961 a Bélgica concedeu autonomia interna a Ruanda e, em 28 de junho de 1962, a Assembleia Geral da ONU fixou para 1º. de junho a supressão da tutela e a concessão da independência à República Democrática de Ruanda, ressaltando que o governo independente não seria monoétnico. Tal cuidado não foi suficiente, pois os acontecimentos posteriores acabaram culminando em um dos mais violentos genocídios do século XX, estimando-se o número de mortos em 1.074.017, ou seja, um sétimo da população de Ruanda.
(Leila Hernandez. A África na sala de aula)
Em abril de 2014 completaram-se 20 anos do que ficou conhecido como genocídio de Ruanda. Diferenças, desigualdades, discriminações raciais, econômicas, sociais e políticas alimentaram o ódio. O assassinato do presidente Juvenal Habyarimana, em atentado ao avião em que viajava, foi o estopim do genocídio.
Sobre o genocídio em Ruanda assinale a alternativa correta:
foi praticado por mercenários belgas interessados na recolonização de Ruanda e exploração de suas riquezas;
foi praticado por ruandeses contra cidadãos europeus e norte-americanos acusados de responsabilidade pela miséria em Ruanda;
refletiu o ódio religioso entre cristãos e muçulmanos;
refletiu o ódio dos ruandeses contra as Forças de Paz enviadas pela ONU para apaziguar as disputas entre diferentes grupos políticos;
foi praticado pelo grupo étnico hutu contra a etnia tútsi e hutus moderados que formavam a oposição política no país, sendo que entre os mortos 93,7% eram tútsis.