Em 2006, o ex-espião russo Alexander Litvinenko foi encontrado morto em Londres. De acordo com as investigações realizadas pela polícia britânica e concluídas em 2016, o russo morreu três semanas após ingerir um chá contendo polônio-210. Após a morte de Litvinenko, os resultados dos testes para envenenamento por radiação alfa deram positivo. Acredita-se que a dose do radionuclídeo em questão, cuja meia-vida é de aproximadamente 138,4 dias, usada para matar o ex-espião foi bem acima da dose letal máxima, já que sua morte se deu em apenas três semanas após a contaminação.
A respeito do caso em questão, é correto afirmar:
Polônio-210 pode ser obtido a partir de bismuto-210 por emissão de radiação gama.
A radiação alfa alterou apenas o material genético do núcleo das células do ex-espião.
Um quarto da concentração inicial do polônio-210 ainda restava no corpo do russo após cerca de 277 dias.
O decaimento radioativo característico do polônio-210 tem como um dos produtos o isótopo bismuto-209.
Após aproximadamente 692 dias de investigações, a concentração do polônio 210 no corpo do ex-espião caiu 10 vezes em relação à inicial.