Em 1998, o Brasil foi um dos países pioneiros ao adaptar e calcular um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) subnacional para todos os municípios, com dados do censo demográfico, criando o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal. Em 2003, uma nova edição trouxe a série histórica de 1991 a 2000 para todo o país. O IDHM foi amplamente divulgado e utilizado por gestores, tomadores de decisão, formuladores de políticas e iniciativas voltadas ao desenvolvimento humano, nos setores público e privado. O índice é hoje uma referência nacional para a sociedade brasileira.
(Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, 2014, p.18).
Uma das vantagens do uso do IDHM em contraposição a dados de Produto Interno Bruto (PIB) é que ele
consiste em uma métrica baseada na produção agropecuária do município e, caso não haja esse perfil de produção, o índice tende a ser negativo.
avalia a capacidade produtiva do munícipio em especial do setor de serviços e produção industrial.
permite comparar os munícipios em função somente de indicadores econômicos como a produção per capta do município e sua distribuição.
populariza o conceito de desenvolvimento centrado nas pessoas e não a visão de que desenvolvimento se limita a crescimento econômico.
permite avaliar os impactos ambientais e a pegada ecológica de todos os municípios fazendo uma análise comparativa entre eles.