Em 1937 houve o golpe que implantou o Estado Novo, cuidadosamente preparado, pois Vargas fazia aprovar inúmeras medidas repressivas no Congresso Nacional, previamente. A ditadura, de fortes colorações fascistas, inspirava-se nas doutrinações direitistas que grassavam pelo mundo. Partidos fechados, nova Constituição de moldes fascistas, censura, repressão policial violenta, tortura e os demais ingredientes típicos das ditaduras.
(Carlos Fico. In: Carlos Guilherme Mota (org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000) – a grande transação, 2013. Adaptado.)
A justificativa imediata apresentada para legitimar o referido golpe de Estado foi
um falso plano de tomada do poder pelos comunistas, forjado por militares e pelo partido de direita “integralista”.
um movimento político pela continuidade de Vargas no governo — o “queremismo”, liderado pelos sindicatos e por alguns políticos populistas.
uma tentativa fracassada de tirar Vargas do poder, organizada pela União Democrática Nacional (UDN) e por militares.
uma conspiração para assassinar Vargas, planejada por políticos antigetulistas com apoio da agência de inteligência norte-americana (CIA).
uma marcha pelo país para incitar o povo contra o governo, comandada por políticos da Aliança Liberal e pelos tenentistas.