“Em 1917, uma exposição de pintura na cidade de São Paulo chamou a atenção da opinião pública. A Exposição de Pintura Moderna trazia 53 quadros de Anita Malfatti (1889-1964), uma jovem artista brasileira de 28 anos até então pouco conhecida. [...]
A exposição de Anita foi recebida com assombro e curiosidade. Os quadros quebravam as regras e desafiavam o padrão vigente [...].
No artigo “Paranoia ou Mistificação?”, Lobato compara Malfatti a artistas que “veem anormalmente a natureza, e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculo da cultura excessiva. São produtos de cansaço e do sadismo de todos os períodos de decadência: são frutos de fins de estação, bichados ao nascedouro. Estrelas cadentes, brilham um instante, as mais das vezes com a luz de escândalo, e somem-se logo nas trevas do esquecimento”.
Disponível em: <https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/anita-malfatti-100-anos-da-arte-moderna-no-brasil.htm>. Acesso em: 9 abr. 2017
A exposição de Anita Malfatti e a crítica de Monteiro Lobato retratam bem o mundo há 100 anos, que se mostrava
repleto de grandes transformações.
dividido ideologicamente.
cheio de empresas multinacionais.
marcado pela liderança política dos EUA.